A Microsoft anunciou planos de demitir 10.000 trabalhadores como parte de sua estratégia para cortar custos e se concentrar em áreas estratégicas, como inteligência artificial. Os cortes representam menos de 5% da força de trabalho global da empresa, que empregava cerca de 221.000 trabalhadores no final de junho.
Essa é a primeira vez em oito anos que a Microsoft tem feito demissões em massa, com o CEO da empresa, Satya Nadella, afirmando que essas são as escolhas difíceis que a empresa precisa fazer para se manter competitiva. A Microsoft também anunciou que as mudanças, incluindo indenização e outras despesas de reestruturação, custarão cerca de US$ 1,2 bilhão.
A Microsoft segue a tendência de outras grandes empresas de tecnologia, que também estão fazendo cortes de empregos após um período de contratação frenética durante a pandemia, quando a expansão dos serviços on-line e a computação em nuvem criou uma competição feroz por talentos de tecnologia.
As demissões, que começarão imediatamente e continuarão até março, serão as maiores da empresa em oito anos. O CEO da Microsoft, Satya Nadella, afirmou que os cortes são necessários para a empresa se adaptar às mudanças econômicas atuais e aumentar seus esforços em áreas estratégicas, como inteligência artificial.
Apesar das demissões, a Microsoft afirmou que continuará a contratar em áreas estratégicas e destacou a inteligência artificial como “a próxima grande onda de computação” para a empresa.
A empresa também indicou que alguns dos custos das mudanças viriam de alterações em seu portfólio de hardware e da consolidação de arrendamentos de escritórios. A Microsoft está programada para relatar seus ganhos trimestrais na terça-feira e espera-se que forneça mais detalhes sobre as demissões e sua estratégia de crescimento futura.