Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2022, “longe de casa, há mais de uma semana”, muitas vezes sem saber diferenciar as horas do dia, debaixo de chuvas, enfrentar o frio e o calor, os discípulos do atual ex-presidente do Brasil terá de enfrentar a maior desilusão de suas vidas, isso porque o seu Messias teve de partir ou, (fugir), do país usando um avião alvo como a neve, não tão branco, pois nele tinha uma mancha verde e amarela em volta de sua fuselagem.
O Messias provavelmente não voltará ao terceiro dia, apesar de ter dito, “volto em breve”, é mais provável que volte daqui a quatro anos, para alguns, a atitude covarde de Bolsonaro lhe fizeram acordar, o choro significa uma guerra em vão, uma luta sem sentido. Para outros, há uma pontinha de esperança que ele volte para libertá-los do comunismo de Lula.
Os manifestantes desamarraram suas tendas e pegaram seus banquinhos. Sem o sentimentos de dever cumprido, terão de enfrentar a dura realidade, muitos perderam amigos, dinheiro, mulheres e empregos. É lamentável a que ponto chegaram.
Que esse exemplo não seja seguido por mais ninguém, e que a luta não seja pela permanência de um homem no poder a qualquer custo, que seja dentro das “quatro linhas”, que seja no jogo democrático, que seja nas urnas, que a luta seja pela permanência de políticas públicas, que seja pela saúde, pela ciência, educação, pelos pobres, pelos ricos, pelos povos originários, que de fato seja pelo Brasil, não apenas por sua bandeira, mas pelo seu povo.
Não serão apenas os bolsonaristas, mas todos enfrentarão tempos difíceis e incertos nos próximos quatros anos, apesar de ser escolhido pelo povo, Lula nem é o preferido e está longe de ser o padrão que o Brasil merece, ele é apenas necessário nesse momento.