Pequim alertou que tomará “medidas fortes e resolutas” em resposta à reunião entre o presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy, e a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, na Califórnia, conforme relatado pela Fox News. O Ministério das Relações Exteriores da China instou os EUA a “não seguir mais pelo caminho errado e perigoso”, prometendo punir as forças separatistas que apoiam a independência de Taiwan.
McCarthy e outros legisladores bipartidários se encontraram com Tsai na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan, na Califórnia. Durante uma coletiva de imprensa, McCarthy reafirmou o apoio dos EUA a Taiwan, dizendo que os laços entre os dois países são mais fortes do que nunca.
Tsai agradeceu o “suporte inabalável dos Estados Unidos”, enfatizando a importância da autodefesa, dos laços comerciais e econômicos e da participação de Taiwan na comunidade internacional.
O governo Biden insiste que a visita de Tsai aos EUA não é provocativa, mas a China pode interpretar o encontro como uma escalada, já que nenhum presidente da Câmara dos EUA é conhecido por se encontrar com um líder de Taiwan desde o rompimento das relações diplomáticas formais em 1979.
A política “Uma China” dos EUA reconhece a reivindicação de Pequim a Taiwan, mas não a endossa. Os EUA continuam sendo o principal fornecedor de assistência militar e de defesa para Taiwan