Desde sexta-feira, diversos objetos voadores não identificados foram relatados na costa dos Estados Unidos, do Canadá e da China. Pelo menos três deles foram abatidos. Estas ações ocorrem uma semana depois dos EUA derrubarem um balão chinês que eles acreditam ser de espionagem, e sugerem uma nova disputa entre duas das maiores potências mundiais.
Marcelo de Cicco, astrônomo do Inmetro e coordenador do projeto EXOSS de pesquisa de meteoros brasileiro, afirmou em participação em um programa que é “200% descartável” a hipótese de que estes objetos sejam extraterrestres.
De Cicco apontou que estes objetos podem ser balões meteorológicos desgarrados, uma vez que a região próxima ao polo do Tobá tem várias estações meteorológicas. Ele também não descartou a possibilidade de que estes objetos possam ser veículos aéreos não tripulados.
Por outro lado, Mariana Kalil, professora da Escola Superior de Guerra, não descartou a ideia de que os óvnis derrubados pelos Estados Unidos estavam mapeando territórios, e sugeriu que pode haver uma tentativa de mapeamento de territórios pelos chineses ou por empresas ou indivíduos com patrocínio de países como a Rússia.
As motivações reais destes objetos voadores não identificados ainda são desconhecidas, mas os recentes acontecimentos sugerem uma intensificação da disputa entre potências mundiais. Será necessário mais investigação para determinar a verdadeira natureza destes objetos e sua origem.